Peixe comercializado em Cupira é destaque pela qualidade e preço acessível

Cupira é uma das cidades do agreste pernambucano que mais consome peixe e frutos do mar. O Peixe é um dos itens fundamental e comercializado em grande escala, na feira livre e no mercado público de peixe. Essa iguaria é indispensável na mesa do cidadão cupirense e no cardápio dos restaurantes e bares da cidade.

Cupira é conhecida também como cidade do empreendedorismo, por ser o 4º maior polo de confecção do Agreste pernambucano. A feira livre de Cupira se destacar entre as demais da região do agreste.

No dia da feira livre, realizada nas quartas-feiras vários comerciantes, consumidores e visitantes de cidades circunvizinhas, como exemplo Panelas, Lagoa dos Gatos, Agrestina, Belém de Maria, São Joaquim do Monte e Altinho, fazem feira em Cupira. Esse atrativo é fomentado pela diversidade de produtos e principalmente pela qualidade dos produtos comercializados.

Maria da Silva, cidadã Panelense. Foto: Alesson Vinícius – Ascom/PMC

Para Maria da Silva, cidadã Panelense, o diferencial de comprar o peixe comercializado em Cupira está justamente na qualidade. “Em minha cidade, Panelas, a feia livre é realizada todos os sábados, mas eu prefiro realizar minhas compras nas quartas-feiras, em Cupira. Apesar da variedade das mercadorias, aproveito para levar o peixe que é mais higienizado, conservado e que tem uma qualidade notável”. Destaca.

Já o Adriano que mora na Capital Paulista, está visitando os familiares que moram na cidade de Lagoa dos Gatos, agreste Pernambucano. Ele ouviu falar do peixe comercializado em Cupira, como sempre foi um bom consumidor e apreciador da iguaria, aproveitou o dia de feira e veio fazer suas comprar no mercado de peixe, localizado no centro da cidade.

Cupira já tem uma longa história com o comércio do peixe. Desde o início a comercialização do produto foi realizada ao ar livre, na feira do centro da cidade e também no bairro Novo Horizonte. Mas, em 29 de dezembro de 2015, a cidade foi contemplada com a inauguração do Mercado Público de Peixe.  Hoje, o mercado de peixe conta com 22 (vinte dois) boxes, cada um com dois metros e quinze centímetros de comprimento e um metro e oitenta e cinco centímetros de largura. O mesmo disponibiliza iluminação, piso adequado, revestimento em cerâmica e pias para manuseio e tratamento do peixe.

Emanoel Ricardo, comerciante. Foto: Alesson Vinícius – Ascom/PMC

O Emanoel Ricardo vende peixes e frutos do mar há 10 anos, em Cupira. Para ele é um prazer poder contribuir com o desenvolvimento econômico da cidade e principalmente levar para a mesa do cidadão, um produto com qualidade confiável. “ No meu box há uma variedade muito grande de peixes, dentre eles as pessoas encontram tilápia, albacora, pescada-branca, agulhão, atum, sardinhas. Em nosso local de trabalho encontra-se também camarão, sururu, ovos de galinha e vários produtos que integram a culinário e tempero do peixe e frutos do mar. E, com a graça de Deus e a confiança dos clientes, vendemos todas as semanas, em média 400 kg de peixe”. Enfatiza.

Cupira faz parte do projeto cultural e de turismo “Rota 104”. Esse projeto visa promover, valorizar, divulgar e atrair turistas para as cidades localizadas as margens da BR 104, do estado de Pernambuco, para conhecer a gastronomia, cultura, turismo e demais atrativos das cidades aderentes ao projeto.

Monoel Freira, proprietário do “Bar do Peixe”. Foto: Alesson Vinícius – Ascom/PMC

E no item gastronomia, o peixe é destaque. 95% do bares e restaurantes da cidade têm essa iguaria gastronômica no cardápio. Os restaurantes “Zezinho do Peixe” e “Bar do Peixe” são os mais procurados pela população cupirense, visitantes e turistas que visitam a cidade.

 

O proprietário do bar e restaurante “Bar do Peixe” localizado na Rua Dom Juvêncio de Brito, no Centro da cidade, afirma que o peixe faz sucesso e é muito pedido na hora do almoço, do jantar ou nos fins de semana, quando os familiares e amigos se reúnem para se confraternizar. De acordo com Manoel Freire, mais de 600 kg de peixe é vendido todos os meses, no “Bar do Peixe”.